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Rodas de Conversa


1.Identidades e resistências indígenas: currículos, leituras e escritas - Beatriz Sales da Silva - Superintendência Regional de Ensino de Poços de Caldas, MG - Jânio Ferreira do Nascimento - cacique da aldeia Xucuru-Kariri, Caldas, MG, Maria Cristina Macedo Alencar, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) e Marília Fernanda Pereira Leite, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - 12/07 às 13h30 - Local: sala ED11 - Faculdade de Educação
A roda de conversa se dará em torno da educação indígena e suas relações com as identidades, resistências e diversidades linguísticas a partir de experiências de pesquisadores, professores e comunidades indígenas. Será debatida a importância de se ampliar as práticas de leituras nas línguas autóctones, seja no âmbito da sua inserção no ensino superior ou sua atuação nas escolas indígenas de todo o país. Também será proposto um debate a partir de um vídeo que é parte integrante da tese de doutoramento “Currículos e Identidades: tiroteio narrado ao som do maracá” (Faculdade de Educação - Unicamp) no contexto da Escola Estadual Indígena Xucuru Kariri Warcanã de Aruanã, Caldas, MG.

[CANCELADA] 2. Das condições e possibilidades de vivência da arte literária na escola: uma discussão de princípios e práticas - Núbia Silva Guimarães, Daniele Pampanini Dias e Ana Luiza Bustamante Smolka - Faculdade de Educação - Unicamp - 13/07 às 10h - Local: sala ED13 - Faculdade de Educação
A organização do evento pede desculpas pelo cancelamento desta Roda de Conversa, por motivo de incompatibilidade de horário.
Considerando as diversas possibilidades e potencialidades provocadas pela arte em todas as dimensões do desenvolvimento humano, temos realizado estudos e pesquisas que colocam em evidência as contribuições da arte literária no trabalho escolar desde a educação infantil até as séries iniciais do ensino fundamental. Do nosso ponto de vista, o trabalho com a literatura se ancora na função mediadora da linguagem e do outro no desenvolvimento humano, e apontam para a significação como elemento articulador dos processos psíquicos. Neste sentido, a proposta desta Roda é provocar discussões sobre as condições e possibilidades da formação do sentido estético da criança na escola, buscando refletir sobre modos de apropriação deste signo cultural. O objetivo desta Roda é compartilhar e dialogar sobre experiências, estudos e pesquisas neste campo, discutindo o estatuto e o papel da leitura literária no desenvolvimento das pessoas, bem como os fundamentos e pressupostos que sustentam teorias e práticas.

3. Leitura, escrita e alfabetização: a pluralidade das práticas - Ilsa do Carmo Vieira Goular, Silvia Aparecida Santos de Carvalho e Maria das Dores Soares Maziero - UFL - 12/07 às 13h30 - Local: sala ED12 - Faculdade de Educação
Tomando como referência a centralidade das discussões sobre o trabalho docente e as práticas escolares, a roda de conversa tem por finalidade promover um espaço de diálogo com os autores que compõem a obra “Leitura, Escrita e Alfabetização: a pluralidade das práticas”. A obra teve por objetivo aproximar diferentes textos produzidos por pesquisadores de campos ligados à leitura, escrita e alfabetização, a partir de uma reflexão temática que tecerá uma rede de diálogos em que se procurou destacar ideias constituídas a partir de perspectivas teóricas que orientam uma reflexão sobre o cotidiano das práticas escolares relacionadas às questões da escrita e da leitura, considerando a pluralidade e a complexidade destes campos. Contemporaneamente, à preocupação com as questões ligadas à escrita, à leitura e ao próprio processo de alfabetização, somam-se outras referentes à formação literária do leitor, à formação dos professores alfabetizadores e, também, à formação mais ampla e geral dos leitores, processo que agora sabemos não se restringir apenas ao âmbito das ações da escola.

4. Programa Nacional Biblioteca da Escola: uma visão crítica - Claudia Leite Brandão e Maria Marismene Gonzaga Unesp - Presidente Prudente e SEDUC-MT - 12/07 às 13h30 - Local: sala ED13 - Faculdade de Educação
A questão que dá origem a esta roda de conversa é a democratização do acesso aos bens culturais, pois a prática de leitura sempre foi vista como privilégio para muitos/as brasileiros/as. Nesta direção, sabemos que o Ministério da Educação, desde 1930, tem desenvolvido ações para minimizar a precariedade da oferta de livros para alunos/as das escolas públicas. Assim, o nosso interesse passa a ser sobre o Programa Nacional Biblioteca da Escola (1997- 2017), que se constituiu como a última ação governamental no processo de aquisição e distribuição de livros literários para as instituições escolares. Diante disso, partimos de alguns questionamentos: Quais foram os avanços e/ou retrocessos do Programa Nacional Biblioteca da Escola ? Como foi o seu funcionamento durante o seu período de vigência? O Programa realmente foi extinto? agora, Nesse momento atual, qual a proposta do governo? A partir dessas questões, temos como objetivo refletir sobre o Programa Nacional Biblioteca da Escola, partindo do contexto de oferta e acesso ao livro e à leitura. Para isso, será tematizado a trajetória do Programa no período de sua vigência (1997 – 2017), por meio da análise de documentos e pesquisas científicas e acadêmicas. Certamente, o debate proporcionará a problematização dos rumos das políticas de distribuição de livros literários para as escolas públicas.

5. Correio Popular - Correio Escola - Correio Multimídia - Cecília Pavani - Ezequiel Theodoro da Silva, Faculdade de Educação da Unicamp; Angela Junquer, Rede Estadual de Ensino. Elizena Cortez, Rede Estadual de Ensino, Fabiano Ormaneze, Unicamp e Marcelo Pereira, editor do Correio Popular - 13/07 às 10h - Local: Auditório 2 CDC
Cecília Pavani abriu os caminhos para a integração do jornal e do ensino em escolas, principalmente as públicas, primeira iniciativa do tipo em todo o Estado de São Paulo. As frentes de trabalho se dividiam na formação continuada dos professores, como forma de colocar o profissional como peça principal da engrenagem do processo de aprendizagem, e o incentivo à leitura por parte dos alunos. Com as crianças e adolescentes, o objetivo era de introduzir o hábito de se informar diariamente, manusear o jornal, conhecer as editorias, participar de debates e se posicionar sobre os acontecimentos da cidade, do Brasil e do mundo. Esta roda de conversa tem por objetivo apresentar e aprofundar depoimentos sobre a trajetória de trabalho da professora Cecília Pavani em direção ao uso do jornal e outras mídias nas escolas brasileiras. Serão tecidas considerações a respeito dos livros, projetos e intervenções que marcaram a presença dessa educadora em prol da democratização da leitura e da melhoria os processos de formação de leitores. Destaque para as produções da sua equipe e para as parcerias feitas com a Associação de Leitura do Brasil: programas, eventos e lutas em comum.

6. Leitura e escritura da própria experiência: processos dissonantes na formação docente - Mairce da Silva Araujo, UERJ/FFP,Jacqueline de Fátima dos Santos Morais e Ines Ferreira de Souza Bragança, Unicamp - 12/07 às 13h30 - Local: sala ED14 - Faculdade de Educação
Vinculados ao Núcleo Vozes da Educação, o Grupo de Pesquisa Alfabetização, Leitura e Escrita (Gpale) e o Grupo de Pesquisa Alfabetização, Memória e Formação de Professores (Almef), localizados na Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP-UERJ) e o Grupo de Pesquisa-Formação Polifonia, com dupla localização – na instituição citada e na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas – vêm buscando mobilizar memórias, histórias e saberes produzidos no cotidiano escolar por professores, professoras, estudantes e profissionais da educação. Nesse caminho de ensinar-aprender-pesquisar-formar, afirmamos sentidos de uma epistemologia outra, assentada no diálogo, em projetos emancipatórios de sociedade e de escola e na importância da escrita da experiência docente e suas formas de socialização. Nossa Roda de Conversa se propõe a discutir com o coletivo de professoras participantes desta atividade, a narrativa, como expressão da existência humana, implicando em reflexão singular-plural, em parar o ritmo cronológico e se permitir voltar sobre si mesmo, fortalecendo os fios que, em cada ciclo de nossa vida, dão sentido à existência.

7. Educação infantil em tempos difíceis: criações no percurso da alfabetização - Lygia Almeida Vecina, Adriana Telles Brito - Universidade de Sorocaba- UNISO
O presente texto pretende dialogar e refletir sobre as práticas de leitura e escrita no cotidiano escolar. De acordo com a nova versão da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) a alfabetização deverá ser antecipada para sua conclusão até o 2º ano. Acreditamos que essa antecipação não muda apenas os objetivos de aprendizagem do ensino fundamental, mas também altera os objetivos do ensino infantil que terá seu ensino a centralidade na alfabetização. Refletir sobre outras concepções de criança provoca-nos a pensar em outra concepção de professor e de professora. Pensar em um "adulto-professor diferente," capaz de proporcionar as condições que permitam e favoreçam a autonomia infantil, (...) mas também para a ação coletiva da cultura infantil advinda dessa experiência e da sua imaginação. (FARIA , 1999, p.213) Durante esses anos em sala de aula, tendo iniciado nosso trabalho como professora na Educação Infantil, experienciamos os processos de aprendizagem e a passagem dolorosa das crianças com 6 anos de idade para o Ensino Fundamental. De acordo com SANTOS, Maria Waburga, PINAZZA, Mônica (2016 Apud Correa (2011): O deslocamento da obrigatoriedade de ingresso no ensino fundamental não só potencializou a antecipação de experiência de fracasso, como, num efeito cascata, deixou margem à reafirmação de uma tendência de pré-escola em preparar as crianças para a escolarização, agora mais precocemente. Diante dessa realidade de exclusão e descaracterização da educação infantil, existem práticas e mecanismos de resistência para aprendizagens outras? Essa é a proposta da roda de conversa.

8. Memória do silêncio, arte e literatura no contexto da surdez Lívia Letícia Belmiro Buscácio, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Maria Lúcia Vignoli Rodrigues de Moraes, Alessandra Gomes da Silva, PUC-RIO/INES, Roberta Silva V. Aguilera Albuquerque, Fundação Rui Barbosa - 13/07 às 13h30 - Local: sala ED16 - Faculdade de Educação
O ensino de literatura, sobretudo, na Educação Básica, tem enfrentado inúmeros desafios. Convidamos profissionais de diferentes áreas para uma reflexão conjunta acerca dos deslocamentos produzidos pelas artes para a compreensão da surdez e alternativas para abordagens didáticas mais produtivas com esses sujeitos. Ler, contar, escrever histórias entre línguas e linguagens a proposta da roda de conversa consiste em semear práticas interdisciplinares de leitura e escrita em artes e língua portuguesa, através da Libras. É possível ler um pouco do processo de escritura e reescritura nos livros, no qual a Libras media o saber sobre a Língua portuguesa e a expressão plástica costura as línguas. A travessia da escrita pelo surdo norteará alguns debates da roda de conversa. A proposta também é ampliar diálogos sobre visões de surdez em diferentes espaços/tempos históricos e a vinculação desses sujeitos em estudos ligados à diferença. É preciso aprender a ler esta diversidade e superar os obstáculos que impedem a compreensão de histórias muitas vezes tornadas invisíveis como a dos surdos. É preciso, portanto, aprender a ouvir essas vozes que vêm dos olhos e das mãos, as vozes do silêncio.

9. Oralidades afro-brasileiras e africanas e (in)visibilidades dos negros Eliane Gonçalves da Costa e Rita de Cássia Cristofoleti - Universidade Federal do Espírito Santo, Jussara Cassiano Nascimento, UERJ/Colégio Brigadeiro Newton Braga e Cleonilda Maria Camargo de Abreu - 13/07 às 13h30 - Local: sala LL11 - Faculdade de Educação
A roda de conversa toma a palavra como experiência. Busca aprofundar discussões acerca das particularidades das artes e das literaturas africanas de língua portuguesa em diálogo com os universos simbólicos trabalhados pela/na Literatura Africana e Afro-brasileira. A proposta é criar outras representações sobre o continente africano, suas histórias e sua cultura, estabelecendo um elo entre as histórias afro-brasileiras e ameríndias. Trataremos da importância da leitura contextualizada e da representação positivada de histórias africanas e afro-brasileiras.. Na relação com o projeto Saravá a roda de conversa também se insere em um contexto maior de lutas pela igualdade de direitos independente da cor, raça ou etnia do sujeito. Desta forma, a roda de conversa buscará dinamizar práticas e discussões sobre essa (in)visibilidade do negro nos diversos espaços sociais. Os negros durante muitos anos sofrem discriminações de todos os modos e hoje essas ações discriminatórias ainda se processam ainda que de forma velada. O objetivo é pensar outras formas de pensar, conhecer e refletir sobre diversidade e diferenças.

10. O ethos das poetas das ruas – um grito de asfalto e úteros - Michele dos Santos Souza e Janaína Maria Nanci Moitinho - 13/07 às 13h30 - Local: sala ED14 - Faculdade de Educação
Esta roda de conversa visa debater a recente construção de um ethos inerente às jovens poetas vindas da cena cultural dos slams e saraus, movimentos prioritariamente independentes e periféricos que vêm crescendo no país. As construções artísticas deste cenário trazem como marca principal uma produção de discurso combativo, centrada na oralidade e pautada em um mercado editorial à margem, e vem (re)definindo preceitos éticos, estéticos e de gênero dentro do universo poético. A partir de dados e textos de mulheres atuantes nesta cena, convidamos o público interessado à reflexão conjunta e à escuta desses gritos de asfalto e úteros.

11. Vozes ou silêncios de mulheres e crianças no vazio da violação do direito - Vanderlete Pereira da Silva, Unicamp - 13/07 às 10h - Local: sala ED15 - Faculdade de Educação
A proposta desta roda de conversa é colocar em processo de escuta a situação da mulher e das crianças de 0 a 3 anos na Amazônia com relação ao direito à creche, primeira etapa da Educação Básica no Brasil. Temos continuamente tratado de forma homogeneizada a exclusão das crianças ao direito da creche, sem, no entanto, refletirmos sobre se de fato o que observamos condiz com o pensamento das mulheres que habitam a região, considerando que grande parte destas possuem traços identitários da cultura indígena, com noções de trabalho e organização parentais bem distintas de uma sociedade marcada pelos ideais colonizadores. Assim, buscamos ouvir outras vozes que talvez destoem daquelas que nos habituamos a ouvir, na perspectiva de descolonizar nossos ouvidos e captar sons que possam eclodir do mais profundo silêncio e nos apontar caminhos para compreender a não reivindicação ao direito das crianças à creche.

12. COLE: sua história e impacto na construção das políticas curriculares e formação de leitores no Brasil - Geniana dos Santos - UERJ - 12/07 às 13h30 - Local: sala ED15 - Faculdade de Educação
Este trabalho apresenta a história do COLE evidenciando seu impacto para as Políticas Curriculares e de Leitura. Objetiva explicitar as demandas por formação de leitores em espaços de escolarização formal. Para tal, foram levantados dados históricos acerca do evento a partir de quatro fontes: site da ALB, Quinaglia (2006), Magnani (2009) e Oliveira (2015). Neste exercício, foram analisadas as imagens que circularam no evento de forma a condensar/metaforizar sentidos relacionados a leitor e leitura. Este estudo faz parte de um trabalho mais amplo, desenvolvido no contexto do curso de Doutorado em Educação, linha de pesquisa: “Currículo: sujeitos, conhecimento e cultura”, do Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. Para o exercício interpretativo das imagens, o trabalho se ancora na perspectiva semiótica para análise de imagens paradas, conforme Penn (2002). Como resultado foi possível evidenciar a potente construção de sentidos por mais de três décadas, viabilizada pelo contexto do COLE, algo que ainda é pouco reconhecido pelas comunidades epistêmicas. Além disso, também foi possível destacar que as demandas por formação de tipos específicos de leitores no decorrer da história do COLE oportunizaram (e ainda oportunizam) a construção de um espaço potencialmente crítico para as Políticas Curriculares e para a Formação de Leitores.

13. O bebê e a literatura - a bebeteca na instituição de educação infantil Fabiola Machado da Rosa, Unicamp; Silvia Maria Gasparini Rodrigues, Universidade São Francisco, Cecília Alejandra Rodriguez Parra da Silva - 13/07 às 10h - Local: sala ED16 - Faculdade de Educação
Dentre as diversas linguagens, quais as possibilidades de lançar mão à literatura na vivência com bebês e crianças pequeninas? Qual a diferença entre o livro enquanto brinquedo e o livro de literatura? Nas descobertas de signos e significados, tão rica nessa fase da vida, qual a contribuição do livro? Mas eles são tão pequenos.... será que entendem alguma coisa? Essas e outras questões nos movem a dialogar com os participantes deste 21º COLE, ansiosas de aprendizagens e construção conjunta de conhecimentos sobre os bebês, as crianças pequenas e a literatura, em especial nas instituições de educação infantil (mas não só nelas!). Pretendemos compartilhar a experiência que estamos tendo na montagem de uma bebeteca no CECI (Centro de Convivência Infantil) DEdIC-UNICAMP, conhecer outras iniciativas com a literatura e dialogar sobre suas potencialidades.

14. Modos de ver e pensar a literatura na contemporaneiadade - Erica Bastos da Silva - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 13/07 às 10h - Local: sala LL02 - Faculdade de Educação
A roda de conversa proposta para o 21º COLE- Leituras dissonantes visa apresentar, discutir e construir novos modos de ler e enxergar a leitura literária, considerando a literatura como direito humano e levando em conta as especificidades e subjetividades dos sujeitos. Falar de literatura na contemporaneidade exige entender o contexto histórico que se inscreve essa discussão. Conforme Zilberman (2005), no final do século XIX, o surgimento dos primeiros livros infantis veio para atender às solicitações, indiretamente formuladas, de um determinado grupo social emergente, que trazia embutido nos livros um padrão de beleza e moral a ser seguido. Apesar de não negar a importância de se ler a chamada literatura clássica, entende-se a necessidade de problematizá-las, de modo a contribuir para uma formação crítica no uso dessas leituras, já que é inegável a necessidade que elementos da cultura africana, afro-brasileira, rural, indígena, das relações de gênero e de nossa diversidade cultural estejam presentes na literatura. Acredita-se que a proposta em questão auxiliará nas discussões que valorizem a literatura num sentido mais amplo, como o defendido por Candido (2011), que a vê como um direito humano, uma necessidade universal, uma manifestação de todos os homens, em todos os tempos, em todos os níveis sociais. Assim, considera-se relevante que a leitura literária apresente discussões com vistas a repensar a formação de leitores, de modo que estes se reconheçam nos textos lidos e que reflitam e problematizem sobre os textos literários que são difundidos nos mais diversos espaços.